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Um segundo pode mudar tudo. Um deslize, uma ação impensada e negligente, e toda a dinâmica de uma vida mudada. Ao menos foi assim que Maita Kiyoshi, ainda nos seus 25 anos, se viu diante daquele um segundo que carregaria a eternidade da sua. Impensado, tomado pela adrenalina que apenas as montanhas de Shiga Kogen — sua área de ski favorita em toda Yamanouchi — podiam proporcioná-lo e certo que seria mais um dos seus muitos registros invernais. Tinha consigo suas câmeras, a GoPro presa aos óculos de proteção, e um grande número de amigos que, assim como ele, viviam pela adrenalina de registrar cada momento daquele núcleo nichado que buscava o que o lado arriscado da natureza tinha a proporcioná-los.E de início foi perfeito como sempre costumava ser. O inverno de 2019 parecia presenteá-lo com as condições climáticas perfeitas, a paisagem de tirar o fôlego, e a diversão de se fazer o que ama em companhia daqueles que amavam tanto quanto ele. Não o deixando mentir, todas as gravações das primeiras horas provavam tudo aquilo; registros da diversão, do grupo aproveitando tudo que a estação de Kumanoyu tinha a oferecê-los, e as repetidas vezes que subiam aquela mesma montanha apenas para garantir os melhores takes.No fim daquele mesmo dia, ainda que cansado, Kiyoshi continuava no grupo que gradualmente ia se dispersando pelas condições não mais tão favoráveis. Eram eles contra o nevoeiro que desafiava a visão e os deixava à mercê da sorte. Mas ele conhecia bem aquela montanha específica, a mesma que visitava todos os anos, e tinha uma boa memória que ultrapassava até mesmo a necessidade da sorte. Era o seu posto oficial, o motivo dos muitos acessos ao seu canal no YouTube, dos números crescentes em cada vídeo postado daquele mesmo local.Foi em uma das curvas mais estreitas, pinheiro atrás de pinheiro, atrás de pinheiro, (…), que suas lembranças daquele dia em questão se tornaram turvas. Ainda lembrava do início, de cada descida até sua última, e de como viver pela adrenalina era o seu lema. O que não lembrava envolvia a neblina dificultando sua visão, os óculos de proteção embaçados, e como foi de uma inclinação de 32° com choque direto na árvore. Ou como o helicóptero o levou direto ao Hospital Central de Hokushin, onde passou dias desacordado, semanas em recuperação, e meses em fisioterapia decorrente da lesão traumática que sofreu.O destroçamento da perna direita, joelho abaixo e sem chances de recuperação, foi o que a decisão negligente e tomada em um único segundo resultou. A experiência de quase-morte do Kiyoshi que foi dos 25 e entrou nos 26 anos em recuperação, viu sua vida virar de cabeça para baixo, e as prioridades um dia deixou de lado voltarem à tona — seu momento de epifania, ainda que não goste de chamar assim, já que foi causada apenas pelo choque da mudança abrupta de vida.Havia tantas coisas que ele ainda desejava fazer, a começar por um abraço nos pais e na irmã, e o pedido de perdão pelo susto causado. Uma visita ao templo da família, um agradecimento aos antepassados que o protegeram, e a promessa de que faria tudo por eles de ali em diante. E terminar por Lee Chaewon, a quem todos os seus pensamentos ainda pertenciam mesmo que já completassem dois anos terminados, com a volta da haenense para sua ilha de origem. Mesmo que, com a passagem dela pelo Japão, aquele menos de um ano de relacionamento parecesse pouco perto da marca que a mulher havia deixado em sua vida; uma sensação melhor que qualquer adrenalina ao descer uma montanha de mais de mil metros de altitude.Sua segunda mudança drástica de vida veio aos 28, já acostumado com a perna protética, com todos os seus bens liquidados, e uma passagem só de ida após meses de “Eu vou até aí” e “Não, eu vou até aí”, “Casa comigo”, “Eu caso”. Porque namorar Chaewon havia sido assim desde o início: fácil, entregue de corpo e alma, e certo de que a queria. E continuou querendo até quando a distância os levou ao término, com tempo passado, e uma amizade que jamais poderia chamar apenas disso. Tanto que a prova veio com sua chegada em Haena, desconhecido de tudo o que a ilha tinha a proporcionar, mas contente em apenas continuar vivo e desfrutando do amor.Atualmente, o mais riscoso de sua vida envolve brigar pela disponibilidade dos locais favoritos da sua noiva para o futuro casamento, a exploração da ilha que parece revelar um pouco mais dos seus segredos conforme a conhece melhor, e o voluntariado para preservar o ambiente que planeja morar por um bom tempo. Ainda que, sim, sinta falta da adrenalina da vida que um dia levou, das montanhas nevadas e dos takes ainda registrados no seu canal há anos abandonado.

⠀loves it⠀ Robots and battlebots, coding, everything technology-related, math, skinship, trash movies, metal and emo music, making silly little playlists for every occasion that he will only listen to once.

⠀irks him⠀ Overly judgmental mean jerks, people with too much money to have morals, nonstop talking, movies that go on for too long, people that say "Ugh, I HATE math", wasting money on bad food.

Grayson Choi, 170498, natural de Vancouver, estudante do 8º período de Eng. Mecatrônica e membro do Clube de Robótica.Nasceu literalmente em meio à uma feira robótica, o que é sua história favorita desde criança e conta a quem quer que queira ouvir sobre.Tem um irmão nove anos mais velho a quem sempre idolatrou e seguiu os passos, o que o fez perceber que seus gostos são quase todos mimicados dele.Canadense, prestou o exame de admissão da DNI na sua busca de descobrir a própria personalidade.Extremamente inseguro e autodepreciativo, com síndrome de impostor, mas finge que seus comentários negativos são piadas.

Apegado à família, liga para casa todos os dias, mesmo que seja apenas por 10 minutos. Sente mal estar físico caso não o faça.Por morar longe de todos há 4 anos, desenvolveu uma carência que tenta suprir com os amigos; adepto ao skinship, cafunés, e não se envergonha de pedir contato físico.Ainda que goste da Coreia, pretende voltar pra o Canadá assim que se formar (2023) e não se enxerga morando em qualquer outro lugar que não seja lá.Causador de incêndios e curtos, gosta de inventar com aparelhos domésticos e nem sempre acaba se saindo tão bem. É o maior contribuinte do fundo de consertos da Gamma.

さん

⠀CNN⠀ Blah blah blah blah blah blah bleh blah blah blah blah bleh blah blah blah blah blergh blah blah blah blah blah blah bleh blah blah blah blah blah blah blah.

OOC +21 e sem gatilhos.
Jogo de tudo e não tenho preferência por tamanho de turnos; sigo o fluxo.
O atleta/FC do meu personagem é amputado decorrente um acidente e de forma alguma planejo usar isso com sensacionalismo. Caso haja alguma menção à dor fantasma em interações ou POVs é porque eu, a player, também sofro com elas. Vem de um local de conhecimento, não achismo. No mais, sempre aberta a qualquer conversa sobre desconforto ou dúvidas.

チーズ

POV TITLE

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CITY OF STARS

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